AGOSTO 2011 | PARTE 3 | OS LAGOS



A última parte da minha viagem como líder nomad vai ao encontro dos lagos da Mongólia, numa paisagem que se mostra hesitante entre a estepe e a taiga. Alguns vales caracterizam-se pelas continuas colinas alcatifadas de um verde rasteiro que alimenta milhões de animais que as percorrem livremente sem quaisquer vedações nem limites. Subitamente a paisagem muda e encontramos encostas cobertas de pinheiros siberianos que em pouco tempo se tornarão brancos com a chegada das primeiras neves.






Nestes dias subimos a um vulcão extinto, rodeados por rocha e cinza vulcânica. Caminhámos nas montanhas que envolvem o belo Grande Lago Branco e subimos para o dorso de valentes cavalos mongóis descendentes das montadas de Gengis Khan para percorrer as margens do lago.

Houve ainda tempo para descontrair e apreciar a paisagem, pôr a leitura em dia, cortar lenha para cozinhar e aquecer os gers durante a noite e brincar com a Nomaa, a divertida filha de quatro anos dos nossos anfitriões. Por fim, foi tempo de nos despedirmos das paisagens da Mongólia e regressar a Ulan-Bator por estradas de terra e pontes de madeira.
Pedro Gonçalves

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