A minha cabine no Transmongol

Estou a partilhar a cabine com dois mongóis que, como habitualmente, são pessoas fantásticas. Um distinto senhor de sessenta anos que não fala mais nada senão mongol e russo. E um rapaz na casa dos vinte, que talvez diga umas trinta palavras em inglês.  Felizmente um dos lugares está livre, de outro modo não sei onde eles iriam colocar todos os caixotes de cartão que trazem como “bagagem”.
Pedro Gonçalves



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